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Guia de viagens para mulheres: Dicas para quem quer viajar sozinha

Viajar sozinha é um sonho que venho alimentando há algum tempo… e a Itália era o lugar que estava no meu imaginário para realizar este sonho. Tenho 61 anos e passei 19 dias viajando sozinha pelo país!

Viajar sozinha para outro país sempre causa um medinho, principalmente quando não se domina o idioma (e o inglês não é lá essas coisas). Nesses casos, precisamos fazer o possível para nos sentir seguras, e para isso, precisamos de planejamento.

Não é necessário ter cronometrado e planejado todos os detalhes, mas é muito importante ter o principal, como destinos Decidi, após comprar a passagem para Roma (e querer ir a milhões de cidades…kkkk), que meu roteiro seria o clássico: Roma, Florença, Verona e Veneza com alguns bate-voltas por outras cidades.

Minha passagem era: chegada em Roma / volta por Veneza com stopover de 3 noites em Lisboa. Então, sem  mais delongas, vamos à minha experiência de viagem.

Roma

Chegando em Roma, decidi contratar um transfer até o hotel. Apesar de existirem várias opções mais baratas (ônibus, trem, metrô, táxi), decidi pela mais rápida e segura: alguém com meu nome numa plaquinha à minha espera no aeroporto. Depois de estar acordada por quase 24h, achei que essa seria a melhor opção. E foi mesmo! Cheguei ao hotel velozmente e sem stress.

Por falar nisso, a escolha dos hotéis também é muito importante. Para mim, localização é tudo. Eu aceito um hotel mais ou menos, desde que a localização seja central, perto do metrô ou de outro tipo de transporte. O escolhido em Roma foi o Ripa Roma no bairro de Trastevere – que não possui metrô, mas conta com ônibus e bonde.

Esta é uma região antiga bem boêmia com muitos restaurantes, além de ser próxima ao centro histórico. Acabei de não usar o transporte, pois gosto de andar, mas se precisar, está lá.

Andei uma média de 15km por dia em Roma. Só no primeiro dia, andei 20 km! De Trastevere andei até a Fontana di Trevi, Piazza de Espanha, Piazza Navona, Museus do Vaticano, Coliseu e etc.

Roma me trouxe segurança, pois lá tudo fluiu sem problemas! Me encontrei na cidade. Depois de andar muito pela capital italiana, comer saltimbocca, trippa alla romana, macarrão à carbonara, pizza, pizza al taglio, tiramisú… era hora de seguir para o próximo destino: Florença.

Florença

Meus traslados entre as cidades foram todos de trem, com passagens compradas antecipadamente pelo aplicativo da Trainline.

Fui de táxi para a Estação Termini, a maior dentre todas que eu iria passar, e o taxista, claro, tentou me enrolar para conseguir uns euros a mais, por isso, os evito. É sempre bom tomar cuidado  nas estações de trem, pois roubos de carteira, documentos e pequenos golpes são comuns.

No fim, deu tudo certo, peguei o trem e, chegando a Florença, fui a pé até o hotel que ficava a mais ou menos 10 min. Devido à boa localização do hotel, a 5 min do Duomo, de museus e demais atrações, o único transporte utilizado foram meus pés. Adorei o Palazzo Pitti, jardins de Boboli… É linda a cidade dos Médici.

Fiz também dois bate-voltas, o primeiro a Cinque Terre, contratado na véspera pelo aplicativo Aviator. Foi bastante divertido, era meu aniversário e foi bom estar em grupo neste dia. Ganhei até drinques de umas senhoras estadunidenses!

No outro dia fui a Lucca, cidade linda, bem menos movimentada e com uma torre que tem árvores em seu topo e uma linda vista da cidade. Comprei o bilhete de trem na véspera pelo aplicativo da trainline para a próxima parada: Verona!

Verona

Novamente fui da estação ao hotel a pé. Essa escolha de hotéis próximo a estação facilita e economiza no transporte, pelo menos para mim que gosta de andar e não me importo em arrastar a mala, não vejo problema.

Verona é linda demais com seu pequeno coliseu e as referências a Romeu e Julieta. De lá, resolvi ir a Peschiera di Garda, às margens do Lago di Garda. A cidade é cheia de flores com vistas lindas e achei que valeu muito a pena conhecer o lago, ainda mais porque estava um dia ensolarado.

Mais uma vez, comprei a passagem de trem na véspera pela Trainline. Minha última parada na Itália foi em Veneza! La Serenissima!

Veneza

Fui de trem e, de lá, fui de vaporetto até o hotel. Foi tudo bem fácil. Veneza é lindíssima, e quando cheguei o dia estava bárbaro! Foi deslumbrante.

Entretanto, achei Veneza muito cheia. Não que as outras cidades por onde passei não fossem, mas Veneza se faz parecer ainda mais lotada e sobrecarregada… Fiz as principais atrações, andei de gôndola (compartilhada) e procurei ir para lugares onde houvesse menos gente.

Pode parecer incrível, mas é possível achar lugares tranquilos por lá. A região do Arsenal de Veneza e os jardins da bienal são alguns deles. Fui às ilhas de Burano, Torcello e Murano. Adorei a primeira, a segunda é imperdível por causa da igreja mais antiga da cidade e dispensaria a terceira… Na hora de partir de Veneza optei novamente pelo vaporetto até o aeroporto. Minha próxima parada, Lisboa!

Lisboa

Chegando lá peguei um táxi no aeroporto autorizado para o hotel e, desta vez, deu tudo certo. Meu hotel ficava no Rossio, bem no centro, em frente à estação de comboios (trem) e do metrô.

Meu objetivo em Lisboa era relaxar, comer bem e fazer algumas coisas que não fiz quando estive lá outras vezes. Fui ao Museu de Arte, Arquitetura e Tecnologia (MAAT), à Boca do Inferno em Cascais e flanei pela cidade.

Que tal a experiência de viajar sozinha?

É importante frisar que ter uma boa internet é fundamental! Comprei um pacote da Airalo de 5gb e usei o Google Maps o tempo todo.

Já saía com o destino definido e refazia a rota ao longo do dia. Foi muito tranquilo, pois as cidades são muito bem sinalizadas. Não tem como se perder. Roma, principalmente: não há rua ou viela que não tenha placa com seu nome. Veneza é um pouco mais complicada, mas ainda assim o Maps dá conta.

Por fim, a experiência de viajar sozinha superou minhas expectativas! Com planejamento, tudo dá certo. E se não der, tendo uma boa internet, cartão de crédito e um bom seguro-viagem, tudo se resolve.

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